Animal ABidings: recoverIng from
DisastErs in more-than-human communities

aprender com os animais

Centrando-nos nos incêndios florestais como desastres que desafiam o conhecimento especializado já existente num contexto de alterações climáticas e exploração humana dos recursos naturais, propomos comparar três países onde estes eventos têm vindo a assumir proporções cada vez mais críticas, ano após ano: Austrália, Brasil e Portugal. Abordamos uma lacuna de espécies no nosso conhecimento sobre desastres, e sobre incêndios florestais em particular, explorando as possibilidades de aprender com os animais sobre como viver e lidar com mudanças extremas e com a incerteza em áreas propensas a incêndios florestais.

multiespécies

Propomo-nos construir um quadro interdisciplinar para explorar a capacidade dos seres humanos e dos animais de construírem comunidades multiespécies resilientes a incêndios florestais e a outros desastres. Pretendemos identificar os fundamentos de uma episteme pós-espécie e, assim, expandir as fronteiras do conhecimento sobre as relações entre humanos e animais, bem como contribuir para uma governança mais-que-humana dos desastres.

O ABIDE investiga as experiências de animais não-humanos em incêndios catastróficos, em três países: Austrália, Brasil e Portugal. Desenvolve-se em quatro fases ou etapas de investigação:

países e regiões

O ABIDE segue o rasto dos animais no rescaldo dos desastres, em três países: Austrália, Brasil e Portugal. Em cada país, foi selecionada uma zona de contacto específica, onde colaboramos com as comunidades locais e/ou indígenas, reconhecendo em pleno os modos ancestrais de relacionamento com os mundos mais-que-humanos.

sintonizar com, traduzir e incluir as perspetivas, experiências e histórias dos animais

Financiado pela União Europeia (ERC, ABIDE, n.º 101043231). Os pontos de vista e opiniões expressas são da exclusiva responsabilidade do(s) autor(es) e não refletem necessariamente a posição da União Europeia ou da Agência Executiva do Conselho Europeu de Investigação. Nem a União Europeia, nem a autoridade financiadora podem ser responsabilizadas pelos pontos de vista e opiniões expressas neste site.